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Hackers do Estudo: A Primeira Técnica é o Estudo em Si.

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Hackers do Estudo: A Primeira Técnica é o Estudo em Si.

Há um poder. As pessoas sabem, todos sabem que conhecimento é poder. Mas poucos se dedicam verdadeiramente à empreitada do estudo, é como se o estudo fosse um guardião que barrasse a obtenção do conhecimento. Para conquistar o conhecimento, é preciso passar pelo guardião, pelo estudo. O guardião parece grande e forte demais. Melhor não o enfrentar.

Existe uma narrativa comum, uma história que se repete frequentemente. O indivíduo se lança em busca do conhecimento e percebe a dificuldade de retê-lo, de aplica-lo. Percebe que em si não acontece toda aquela magia. Então, aos poucos, atribui que somente alguns “gênios” conseguem beber dessa fonte. Alguns pré-dispostos à inteligência conseguem passar pelo guardião do estudo e agarrar o conhecimento.

Há muitos motivos para isso. O conhecimento é belo, é quase poesia. Não é possível que tantas pessoas estejam abrindo mão da poesia. Há muitos motivos para esse embotamento. Vou tratar de um deles, o mais recorrente. Pelo menos de um eu quero falar, antes mesmo de você partir para as técnicas de estudo e memorização.

Obrigações. É fácil ligar o estudo a obrigação, ao enfado. Esse problema é sistêmico, vem de longe. Vem desde a infância, desde as séries iniciais. É muito profundo, mas não é absoluto.  Ao invés da poesia, o conhecimento foi ligado com a obrigação. E isso, por si só, muda todo processo do estudo.

Enquanto o estudo for puramente uma obrigação, o poder do conhecimento tenderá a ficar oculto. A nota e a aprovação não podem ser exclusivamente o fim. Se assim forem, o processo estará comprometido. Não há outra forma. Enquanto você enxergar o estudo como uma obrigação, você sempre gastará o dobro, o triplo de energia, por metade do resultado de alguém que está estudando por interesse e sentido.

Veja, sei que existem obrigações. É possível que o estudo também seja uma obrigação, mas não somente. Alimentar-se também é uma obrigação, mas não somente. Há sutilezas. Nelas que quero tocar.

Vou inverter as coisas, preste atenção nessa frase. O conhecimento também pode ser um meio e o estudo também pode ser um fim. Acompanhe-me, ficará mais claro.

Nos cursos eu falo em UIS (Utilidade, Interesse e Sentido). Tudo muda quando você abre o livro com essas três reflexões afiadas. Eu ensino técnicas de estudo e memorização, elas funcionam muito bem. São potentes. Dão resultados marcantes. Mas se você não tiver esses três, o processo estará comprometido. Seria como colocar o motor de um carro esportivo em um fusca. Você vai acelerar, só que a estrutura não aguentará por muito tempo.

Se não há interesse, o estudo será somente um meio e a aprovação somente um fim. Pare e reflita momentaneamente sobre isso. Nós queremos um pouco do inverso, o estudo como fim e a aprovação como meio. Assim, os resultados são outros. As técnicas de estudo e memorização encaixam de um modo diferente. Externamente, pode parecer a mesma coisa, no entanto, no universo mental, tudo muda.

Seu cérebro processa de uma maneira diferente a obrigação, por isso é preciso estar interessado em algum nível. E o interesse não precisa ser espontâneo, ele só precisa ser genuíno. Nesse ponto existe uma coisa pouco ensinada, poucos sabem disso. Se você ainda não possui interesse, é mais importante dedicar tempo para descobri-lo do que propriamente no estudo. Esse é um segredo, o interesse também é construído e aprendido. Repito, o interesse não precisa ser espontâneo.

Há brilho e magia em decodificar o conhecimento. Mas se você o ambicionar exclusivamente para acertar questões em uma prova…  Isso é fraco. Estudar será dolorido. Será um meio. É preciso que você se divirta estudando. Em algum nível a diversão deve entrar. E isso é sério. Custa muito caro relevar essa informação. Além dos anos a mais estudando, custa o poder do conhecimento.

A menos que você esteja presente nos estudos, as técnicas não vão servir. E para estar presente nos estudos, lembre-se da inversão. O meio e o fim. Se houver interesse no estudo, no conteúdo, você vai se satisfazer com o “estar estudando”. E quando você cansar, e é normal cansarmos até daquilo que temos interesse e gostamos, você poderá solicitar a motivação que alcançar um objetivo carrega. Essa é a inversão.

Descobrir as coisas, por si só, entretém. A aprovação, a inteligência, são um meio para manter a atividade ainda mais interessante. Quando sua vontade estiver esmaecendo, você pode recorrer a conquista que subjaz o processo. É a inversão. O fim se transforma em um meio. O meio se transforma em um fim.

Externamente, isso pode parecer a mesma coisa. No entanto, mentalmente, faz toda diferença.

Matheus Griebeler é o criador da Hackers do Estudo, uma escola especializada em técnicas de estudo e memorização. Atualmente, a escola possui mais de doze mil alunos espalhados em vinte e dois países. O principal curso da Hackers do Estudo é o HIPER-MEMÓRIA & HIPER-APRENDIZAGEM e pode ser encontrado através desse link.

 

 

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